Estava hoje meditando no salmo 126 e isto me levou a um questionamento, na verdade isto promoveu uma revolução na minha mente... Os que plantam com lágrimas ... Que tipo de semeadura é essa que estamos fazendo em que as nossas lágrimas não tem regado nossa terra ? E pior, como mesmo assim esperamos colher com júbilo?
Que engano é esse em que vivemos, falando de uma intimidade que ainda não temos, porque se a tivessemos o Pai já teria compartilhado o seu coração conosco. Eu não sei direito, mas tenho a impressão que o resultado desta intimidade não seria júbilo, pelo menos não a priore. Sei lá, não estou falando nada com cunho teológico porque não teria base para tal, porém se Deus compartilhar seu coração penso que nós não iremos pular de alegria, porque não vamos ver galardão, recompensa, prosperidade, benções sem medida.
Mas quando formos um com Jesus, como Ele é com o Pai, esta intimidade vai nos derrubar e com os rotos no pó choraremos, prantearemos em um desespero, em uma angústia por nossas vidas, por nossa familia, cidade, enfim pelo mundo. Porque veremos o Espírito gemendo pela criação que perece em violência, fome, desesperança, medo, se afundando em um lamaçal de pecados e abominações.
Existem crianças, neste exato momento, sendo violadas... E nós gastando tempo com orações egoístas.
Penso que essa intimidade nos faria lembrar de Jesus às portas de Jerusalém chorando ao dizer: Jerusalém, Jerusalem se tu ao menos reconhecesse o tempo da tua visitação... Oh, nações da terra porque tu não O reconhece, lamentariamos. Porque vivem tão cegos e se gloriando em sua cegueira ... Nós clamariamos como Jeremias - misericordia Deus, misericordia Deus, não nos deixe ser consumidos.
Então, depois de haver chorado, ficariamos sim como os que sonham e na esperança de voltarmos com os nossos feixes nas mãos nossa boca se acharia o riso...
Ah, Deus eu realmente quero te ver, te conhecer no profundo do Teu ser. Mas por favor Pai prepara-me, para que eu não seja negligente, para que ao esta em Tua presença eu não me acorvade, mas como Isaias -ao ouvir-te perguntar: A quem enviarei? - eu responda prontamente: Ei-me aqui.
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