Eu saio viajo na aventura da vida. Vejo gente. Me comunico. Aprendo, ensino... Rio.
Mas tem uma hora que... preciso voltar lá no pezinho querido e regá-lo; cultivando-o; sentindo-o.
Não tem som, nem palavras, nem porquês... É só um sentir. E quando estou ali mergulho dentro de mim... Vou me afogando em memórias, expectativas, sonhos, devaneios, palavras ditas e não ditas, historias e estorias.
Você pode esta pensando - Que triste!
Mas não é tristeza. É melancolia. E, como eu disse, não permaneço. Eu só passo.
E passo lá o tempo suficiente para que meu artesão* teça coisas em minha alma... Preciosidades que eu nem sei, mas que vou descobrindo aos poucos.
Entenda, não é algo que me mata. É algo que me inspira...
É que quando estou no pé de melancolia eu sou apenas eu, despida.
E de repente da melancolia nasce um sorriso puro... Começo a rir de tudo, e de mim.
Então é tempo de viajar de novo... A aventura chamada vida solicita-me. Cheia de cores, cheiros e sabores... Alguns ótimos, outros nem tanto (rsrsrs).
Mas o bom é que sempre saio com a alma limpa e meus sensores calibrados. E gosto da vida assim, quando a minha sensibilidade esta afinada e as sutilezas não me escapam.
Tudo bem, não entenda! É estranho!
Mas... Se desmorono ou me edifico, não sei, só sei que vivo.
* Espirito Santo.
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