Páginas

sexta-feira, dezembro 11, 2015

"Sobre o não casamento"



O amor é como um precipício que você se arisca pular não pensando na queda mas acreditando poder voar. Só que as vezes o que há não é vôo, então você cai. Aí então você ora para não ser pessoa mas ser gato, rsrs... Assim,  apesar da angústia, frustração e do medo de se arrebentar feio na queda ainda sim você cai em pé... E apesar dos pés ficarem doloridos e cansados, apesar de possívelmente você sentir dores onde nem sabia que era possível doer...ainda assim você caiu de pé e pode seguir em frente.
E talvez você não tenha forças para subir e retomar de onde você estava.... Aí você simplesmente caminha, torcendo para o tempo que você passou caindo e o tempo que passou se recuperando da queda não sejam longos demais ao ponto de não ser possível subir e retomar sua jornada principal. E é assim mesmo, a vida é gostosa, é alegre, é bonita, encantadora mas não é fácil rsrs. No final toda história se não der em nada, ainda é uma história e até pode se escrever sobre.... Claro que será um texto dramático, mas fazer mais como? O poeta é tão bom fingidor que finge a dor que deveras sente, parafraseando o poeta. Não sei se há um limite de quantos pedaços um coração que foi partido possa ser colado, no sentido romântico da coisa.... Mas na real, sei, não por sabedoria humana, mas pela fé, que nada que é vão terrestre esplendor pode suplantar, apagar, o que já foi povoado de eternidade (Deus plantou a eternidade no coração do homem). Assim não importa quantos pedacinhos possa ser quebrado meu coração com algo desta terra, por meio da vida de Cristo recebi um coração novo do Pai feito não de um material que fenece mas de um material Eterno. E "embora o meu homem exterior se corrompa, o meu inteiro se renova dia após dia".... E uma coisa faço, esqueço me das coisas que ficam para atrás e sigo para as que estão adiante de mim... Meu alvo ainda é e sempre será Cristo.
(Tá legalzinho, mas precisei escrever e foi )